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Histórico

Publicado: Segunda, 18 de Janeiro de 2021, 17h11 | Última atualização em Segunda, 22 de Março de 2021, 16h16 | Acessos: 4462

A 4ª Brigada Estratégica situada em São Gabriel – RS foi desmembrada em 1908, dando origem à 4ª Brigada de Infantaria, que, após um curto período na cidade de São Paulo-SP, foi deslocada para Belo Horizonte /MG, em 1919.

Durante os anos 30, por meio de suas Unidades sediadas em Minas Gerais, a 4ª Brigada de Infantaria teve participação marcante na pacificação dos movimentos que ocorreram no País. Posteriormente, em 1938, recebeu a denominação de Infantaria Divisionária da 4ª Divisão de Infantaria (ID/4).

Um contingente das Unidades da ID/4 integrou o 11° RI, de São João Del Rei - MG, que, enquadrado pela 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE), compôs a FEB durante a 2ª Guerra Mundial. O contato com a 10ª Divisão de Montanha do Exército dos EUA representou importante aprendizado de novas técnicas de combate, podendo ser considerar a gênese do montanhismo militar brasileiro, que nasceu com as conquistas de Monte Castello, Castelnuovo, Montese e Collecchio.

2º Pelotão da 8ª Companhia do 11º Regimento de Infantaria deixando a cidade de Montese após a vitória contra o Exército Alemão.

Em 1952, a ID/4 teve a sua sede transferida para a cidade de São João Del Rei/MG, retornando quatro anos depois para Belo Horizonte. Partindo dessa capital, em 31 de março de 1964, desempenhou um papel decisivo e corajoso na eclosão da Revolução Democrática, que motivou o recebimento da denominação histórica de "BRIGADA 31 DE MARÇO".

Em 1971, com a extinção da ID/4, passou a constituir a 4ª Brigada de Infantaria, que seria transformada, em 1985, em 4ª Brigada de Infantaria Motorizada.

Em 1996, voltou a ter participação internacional ao integrar o Batalhão de Força de Paz em Angola/África, na Terceira Missão de Verificação das Nações Unidas, UNAVEM III

Militar da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada, integrante do Batalhão de Força de Paz em Angola – África, na terceira missão de verificação das Nações Unidas, UNAVEM III.

No ano seguinte, foi transferida para Juiz de Fora/MG, passando a ocupar, desde então, o Palacete Frederico Ferreira Lage, patrimônio cultural e histórico da cidade.

Palacete Frederico Ferreira Lage

Em 2007, passou a ser subordinada à 1ª Divisão de Exército e, de 2008 a 2018, participou de diversas operações de garantia da lei e da ordem em todas as áreas do CML, atuando em Minas Gerais, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, com destaque para as ações no Morro da Providência, no Complexo da Maré e no Complexo do Alemão, culminando com as atividades relativas à Intervenção Federal na Área de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Participou ainda, com destaque das operações realizadas para assegurar a realização de grandes eventos internacionais, com destaque para a Copa das Confederações, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Militares do 12º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha atuando em operações realizadas para assegurar a realização de grandes eventos internacionais.

No ano de 2012, em nova missão sob a égide da ONU, foi incumbida de formar o 2º Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 17º Contingente Brasileiro (BRABATT 2/17), para a missão de Estabilização do Haiti (MINUSTAH).

Embarque do 2º Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 17º Contingente Brasileiro (BRABATT 2/17), para a missão de Estabilização do Haiti (MINUSTAH).

Diante dos desafios da guerra moderna, que exige do homem preparo e características ímpares, em 04 de setembro de 2013, o Comando do Exército decidiu potencializar a característica operacional da Brigada e reconhecer sua participação no desenvolvimento do montanhismo militar Brasileiro, ao transformá-la em 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha.

Militares da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha realizando transposição de um obstáculo vertical.

Atualmente, a Brigada de Montanha permanece fiel às suas tradições de conquistas da Força Expedicionária Brasileira, mantendo suas Unidades sempre em elevado grau de preparo e prontidão e dotadas de elevado espírito de corpo, movidas pelo entusiasmo para o desenvolvimento de suas capacidades como a única Grande Unidade apta a operar em ambiente operacional de montanha do Exército Brasileiro. NOSSO GRITO DE GUERRA É MONTANHA!

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